ALL RTFN WATCH ISSUES
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2020
Uma reconexão com os alimentos, a natureza e os direitos humanos para superar as crises ecológicas
moreA produção e a disponibilidade de alimentos nutritivos, saudáveis e culturalmente adequados depende do funcionamento dos ecossistemas, mas também da nossa capacidade de reconhecer os direitos humanos e os valores intrínsecos de outros seres vivos, dos animais e plantas aos microrganismos.
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2019
O poder das mulheres na luta por soberania alimentar
moreNo contexto atual de colapso ecológico e aumento da fome, as mulheres e todos aqueles que buscam reimaginar os alimentos, o meio ambiente e as economias do mundo são alvos de ataques cada vez mais violentos.
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2018
Quando os alimentos se tornam imateriais
moreNas últimas décadas, bens públicos como a água, a educação e a saúde — os pilares dos direitos humanos — têm sido transformados, cada vez mais, em mercadorias comercializáveis. Os alimentos, evidentemente, são comercializados há séculos, mas a recente desregulamentação do mercado levou à sua completa mercantilização. Este processo contribuiu para a desapropriação dos recursos produtivos, que afeta as comunidades camponesas, prejudica o ambiente e modifica as nossas dietas, tornando-as cada vez mais inadequadas. A fragilidade do quadro regulamentar tem gerado um distanciamento cada vez maior entre o que é considerado legal e o que é realmente sustentável e coerente com os direitos humanos.
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2017
Vencer a crise alimentar mundial
moreQuando a crise alimentar eclodiu em 2007–2008, os preços internacionais de todas as principais commodities alimentares alcançaram o nível mais alto em quase 30 anos. Como consequência, o número de pessoas afetadas pela fome chegou a um bilhão, além de se ter visto comprometido o direito humano à alimentação e à nutrição adequadas de muitas outras pessoas. Esta ‘crise’ foi descrita por muitos como uma crise multifacetada, uma vez que gerou graves impactos na produção de alimentos, no consumo de combustíveis, no setor financeiro e no clima – sendo também descrita como uma crise de direitos humanos. Assim, restaram-se expostas as fissuras de um sistema alimentar insustentável e falido, de tal maneira que as instâncias de decisão política tiveram que reconhecer o seu fracasso. Dez anos depois, perduram ainda muitas das causas que geraram aquela crise. E por isso, movimentos sociais e organizações da sociedade civil ao redor do globo continuam a lutar por sistemas alimentares mais justos que gerem um mundo livre da fome.
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2016
Manter as sementes nas mãos dos povos
moreOs sistemas de sementes camponesas alimentam o mundo e são resilientes à ocorrência de desastres naturais. No entanto, enfrentam graves ameaças devido à crescente apropriação das sementes e da natureza pelas grandes empresas e à destruição acelerada da biodiversidade agrícola. Cada vez mais, as empresas transnacionais de sementes e agroquímicos tentam privatizar, monopolizar e controlar as sementes, patenteando e mercantilizando a própria fonte da vida. Enquanto isso, as comunidades camponesas e indígenas, que têm desenvolvido e conservado sementes durante milénios, veem os seus direitos de guardar, utilizar, trocar e vender sementes ameaçados por uma agenda empresarial que prioriza o lucro em detrimento dos direitos humanos e da conservação sustentável da natureza.
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