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A desmaterialização das plantas e dos recursos genéticos 
uma perspetiva camponesa


Alimata Traoré

Nos últimos vinte anos, novas técnicas têm permitido sequenciar cada vez mais rapidamente os genomas dos organismos vivos, reunir em grande escala os conhecimentos de camponesas e camponeses sobre os atributos desses organismos e então digitalizar e armazenar essas “informações” em enormes bases de dados eletrónicas. Tais informações são “desmaterializadas”, no sentido de que são acessíveis independentemente de qualquer acesso aos microrganismos, plantas ou animais de onde se originaram ou às pessoas que contribuíram com os seus conhecimentos. Mais recentemente, várias parcerias público-privadas, como a DivSeek, ambicionam formar redes para integrar as bases de dados existentes.